Barómetro da Fiscalidade
Jul, 02, 2018 / Abr, 02, 2018

2018 Barometro Fiscalidade

 

O jornal Público divulga trimestralmente os resultados do Barómetro da Fiscalidade, iniciativa da Ordem dos Economistas com a recolha das opiniões dos seus membros ao inquérito sobre a situação fiscal portuguesa.

 

Barómetro Fiscal - 1º Trimestre

O Barómetro Fiscal, iniciativa realizada pela Ordem dos Economistas através de um inquérito junto dos seus membros foi publicado, no jornal Público (edição impressa e online) apontam para uma perceção da carga fiscal em Portugal não só elevada, como também mais alta do que nos restantes países da União Europeia. Ao mesmo tempo, é percecionado pouco retorno dos serviços do Estado, tendo em conta os impostos que pagos.

 

O inquérito da Ordem dos Economistas avaliou ainda a atratividade do sistema fiscal, concluindo que a maioria dos economistas caracteriza o sistema fiscal como neutro ou negativo para as empresas e o investimento. Ao mesmo tempo, a fiscalidade é vista como instável ou muito instável.

 

Assim, como prioridade para melhorar o sistema fiscal português, este barómetro aponta para a necessidade de estabilidade fiscal e para uma carga fiscal mais baixa e menores custos de contexto, assim como uma simplificação do sistema fiscal.

 

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Notícias

Público 

https://www.publico.pt/2018/04/02/economia/analise/carga-fiscal-percecoes-e-realidade-1808833

Eco

https://eco.pt/2018/04/02/economistas-consideram-carga-fiscal-muito-alta-e-com-baixo-retorno-de-servicos-publicos/



Barómetro Fiscal - 2º Trimestre

Apresentamos agora os resultados do 2º trimestre de 2018, cujas respostas foram obtidas durante o mês de Junho e que totalizaram 487 participantes. 


O nosso objetivo é compreender como os membros da Ordem percecionam diferentes valências e aspetos do sistema fiscal. Os membros da Ordem, sendo parte integrante e ativa do nosso tecido económico e empresarial (em empresas, institutos, universidades, associações, etc.), têm uma visão profunda e conhecedora da realidade económica do país. 


Neste segundo trimestre mantivemos as duas áreas centrais relativas ao sistema fiscal: a questão da carga fiscal e a atratividade do sistema fiscal para as empresas e o investimento. Tendo uma base trimestral, permitirá acompanhar, para cada uma das questões, a evolução da opinião dos membros ao longo do tempo. 


Contudo, introduzimos uma temática específica, que se prende com o OE/2019, a ser apresentado pelo governo a 15 de outubro. 


Nessa parte temática, perguntámos aos membros da Ordem o que entendem que o governo deve fazer para 2019, se existir alguma “margem orçamental”. Tendo em conta a difícil situação das contas públicas nacionais nas ultimas duas décadas e o valor elevado da dívida pública, a maioria rejeita aumentos de despesa. De fato, só 13,9% preferiam um aumento de despesa na área da saúde, sendo que 3,5% preferia aumento de despesa em educação. A maioria divide-se: 41,8% prefere uma consolidação orçamental mais exigente. Isto é, menos défice e logo uma redução mais rápida da dívida pública. Já 40,8% prefere canalizar alguma “margem orçamental” para uma redução da carga fiscal (E aqui quase 50% prefere uma redução do IRS, sendo que 20% optaria por reduzir o IRC e 20% por reduzir o IVA). 
A conjuntura favorável que as economias mundial e europeia atravessam tem-se refletido no comportamento da economia portuguesa. Assim, não espanta que a maioria dos membros tenha referido que a economia nacional melhorou no último ano. Apenas 20% entende que piorou. No entanto apenas 34% considera que a economia Portuguesa está mais competitiva que no ano passado. Aqui a maioria entende que está igual ou pior. A situação agrava-se quando se pergunta aos membros da Ordem a sua perspetiva para 2019. Apenas 22% afirma que vai melhorar. Já 39% acham que ficará igual, mas 38% entende que vai piorar ou piorar muito. Os sinais de desaceleração da economia europeia e portuguesa, aliados a um menor fulgor do turismo, começam a dar os primeiros sinais. 


No restante, em que repetimos as perguntas do 1º trimestre, tivemos, naturalmente, resultados muito próximos. No que diz respeito à carga fiscal, a maioria das respostas aponta para uma carga fiscal elevada ou muito elevada. 

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