O investimento das empresas privadas é reconhecidamente um elemento fulcral para o crescimento da produtividade, única forma de conseguir elevar de forma duradoura no tempo os níveis de vida.

As decisões de investimento das empresas privadas dependem de vários aspectos. A política macroeconómica dá um quadro de referência orçamental e fiscal, de disponibilidade de infraestruturas, de grandes áreas de desenvolvimento potencial, e poupança, interna e externa, que possa ser canalizada para financiar esse investimento. No dia-a-dia das empresas, além do enquadramento global, outras dimensões ajudam a determinar onde, como e quanto se investe por parte das empresas privadas: os obstáculos regulamentares e de contexto, a importância das qualificações dos trabalhadores e estabilidade da sua relação com as empresas, a capacidade de selecionar bons projetos, bem como a possibilidade e oportunidade de utilizar novos instrumentos financeiros que permitam poupanças para financiar os melhores projetos. Sendo a inovação e o investimento em investigação e desenvolvimento um dos factores centrais para maior produtividade, desenvolver a participação das pequenas e médias empresas neste campo tem desafios próprios, que será necessário compreender para encontrar o melhor caminho para a sua inserção nesse caminho de inovação.

As decisões de investimento privado são tomadas por muitos agentes económicos, frequentemente de pequena dimensão. Compreender que instrumentos são mais apropriados para um padrão de investimento privado que gere crescimento da produtividade, dos salários e do nível de vida da população portuguesa é o desafio central da conferência.

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Local: Fundação Calouste Gulbenkian - Auditório 2

Morada: Lisboa