Linhas Programáticas 2022 -2025

Programa de Ação
Eixos de intervenção
Este Programa de Ação tem como referência a Plataforma Eleitoral divulgada aos membros da Ordem no início de agosto.
Apresentamos agora de um modo mais condensado e operacional as propostas e ideias aí avançadas.

1- Reforço da identidade, coesão e reconhecimento social da classe profissional dos Economistas
2 - Reforço do prestígio e da influência da Ordem na sociedade e nas grandes decisões sobre o futuro do País
3 - Reforço do papel da Ordem junto dos órgãos de soberania e instituições da sociedade civil, organizações congéneres e outras entidades relevantes, no plano nacional e internacional

Resumo das ações propostas

REFORÇO DA IDENTIDADE, COESÃO E RECONHECIMENTO SOCIAL DA CLASSE PROFISSIONAL DOS ECONOMISTAS
-«…assegurar a defesa e a promoção da profissão de economista, nos domínios cientí-fico, pedagógico, técnico e profissional, a salvaguarda dos princípios deontológicos que norteiam o exercício da referida profissão e proteger os interesses profissionais dos seus membros e os interesses públicos relacionados com a sua prestação profissi-onal» (Art.º 3.º, n.º 1, dos Estatutos).
- Reforçar o papel e da ação dos Conselhos de Especialidade, designadamente nos termos da alínea h) do art.º 48.º dos estatutos, promovendo a celebração de proto-colos com entidades públicas que privilegiem o acesso a profissões reguladas para os membros da Ordem.
- Criar um Gabinete de Apoio à Inserção e Valorização Profissional dos Jovens Economistas que, entre outros projetos, se preocupe com o desenho e promoção de um Programa de Estágios Profissionais, um Programa de Formação Especializada e Con-tínua, e uma Plataforma de Oferta de Empregos, a nível nacional e internacional, incluindo a nível de consultoria, e realizar regularmente um Encontro de Jovens Economistas.
- Criar um Gabinete de Recrutamento de Executivos para Economistas em fase de transição de carreira, procurando ativamente colocações profissionais relevantes para o(a)s colegas que procurem projetos em que seja necessária a intervenção de Economistas com experiência de liderança em determinados setores.
- Instituir um Grupo de Trabalho para a Igualdade de Género na Profissão, composto por colegas dos diferentes Colégios de Especialidade que avalie a situação atual e proponha medidas consideradas adequadas para a correção das assimetrias verificadas.
- Estabelecer uma Área de Prestação de Serviços, que tenha por missão dar resposta às necessidades profissionais e extraprofissionais dos membros da Ordem, que contemple diferentes facetas da vida dos economistas, desde o apoio jurídico, aos complementos de reforma, passando pela saúde, atividades de lazer, e outras.
- Recuperar o Congresso dos Economistas enquanto espaço e momento privilegiado de discussão sobre as condições de exercício da profissão, as necessidades dos economistas enquanto grupo profissional e o papel da Ordem enquanto expressão organizada dos Economistas. O evento deverá ser organizado de forma a permitir a indexação dos trabalhos apresentados em bases de dados científicas.
- Lançar, de imediato, uma forte campanha de angariação de membros, promovida pela Direção Central em articulação com as direções regionais, assim como de recuperação de associados que, por motivos diversos, suspenderam ou cancelaram a sua inscrição na Ordem.


REFORÇO DO PRESTÍGIO E DA INFLUÊNCIA DA ORDEM NA SOCIEDADE E NAS GRANDES DECISÕES SOBRE O FUTURO DO PAÍS
- Criar um Observatório da Recuperação Económica e Desenvolvimento Sustentável, integrado por economistas de referência integrados nos diferentes colégios de especialidade, para acompanhar o desenvolvimento e aplicação das ações previs-tas e propor as iniciativas que sejam consideradas adequadas para uma mais eficiente e transparente monitorização dos diferentes programas e medidas.
- Realizar uma grande Conferência sobre o tema «Portugal e o futuro da Europa». Dependendo o nosso futuro, em larga medida, da nossa relação com a Europa, a Ordem não se poderá alhear da discussão em curso sobre o futuro da Europa.
- Organizar um Encontro de economistas dos dois países ibéricos que debata as relações entre Portugal e Espanha no quadro da discussão sobre o futuro da Europa. Esta iniciativa enquadra-se no quadro geral de aprofundamento das relações no plano ibérico, dando mais conteúdo, visibilidade e regularidade aos Encontros entre a Ordem dos Economistas de Portugal e o Consejo General de Economistas de Espanha.
- Relançar a atividade da Associação Lusófona de Economia – ALECON, criada em janeiro de 2020, enquanto instituição agregadora de economistas e outros agen-tes económicos dos países lusófonos. O objetivo de realização de um Encontro anual deve ser institucionalizado, organizado rotativamente nos diferentes países, devendo, desde logo ser retomado o projeto de realização do II Encontro de Economistas de Língua Portuguesa em Cabo Verde, como estava programado antes da crise pandémica.

REFORÇO DO PAPEL DA ORDEM JUNTO DOS ÓRGÃOS DE SOBERANIA E INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, ORGANIZAÇÕES CONGÉNERES E OUTRAS ENTIDADES RELEVANTES, NO PLANO NACIONAL E INTERNACIONAL
- Institucionalizar um relacionamento regular com os órgãos de soberania e as organizações e instituições relevantes da chamada sociedade civil.
- Reforçar as relações com as outras Ordens e organizações profissionais, designa-damente no âmbito do CNOP – Conselho Nacional das Ordens Profissionais.
- Apresentar ao CNOP uma proposta de realização de um Fórum anual em que se discuta o «Estado da Nação» na perspetiva das diferentes associações profissio-nais.
- Retomar as relações com a IEA – International Economic Association, tendo como referência a sua credibilidade internacional e a importância que revestiu para a afirmação do prestígio da Ordem dos Economistas. Neste âmbito propor a realiza-ção em Portugal de um dos seus Congressos Mundiais, eventualmente por altura da comemoração do 25.º aniversário da passagem da APEC a Ordem dos Economistas, em 2023.
- Reforçar a cooperação no plano ibérico, estreitando as relações de âmbito nacional e regional com as congéneres ibéricas.
- Intensificar as relações com as instituições congéneres no espaço da CPLP, nomea-damente prestando apoio aos processos de constituição ou de afirmação das Asso-ciações de Economistas neste espaço, tal como tem sido solicitado em diferentes momentos e como ficou registado no Encontro de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa.


Organização e funcionamento da Ordem
- Promover uma maior integração entre a ação do Bastonário, a Direção Central e as Direções Regionais, com respeito pelas competências e autonomia próprias de cada órgão, com o firme propósito de permitir à Ordem uma intervenção global coerente, numa lógica de proximidade.
- Mobilizar os Conselhos de Especialidade para uma intervenção mais regular, de acordo com as suas competências, em particular nas iniciativas públicas em que os Conselhos e os seus presidentes devem ser chamados a participar ativamente. Competirá aos Conselhos de Especialidade realizar contactos e reuniões com as entidades públicas reguladoras dos respetivos setores de atividade (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, IAPMEI, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, Ministério da Justiça e Tribunais, etc.) com vista a protocolar para os membros da Ordem benefícios específicos, ou mesmo exclusivos, no acesso a profissões reguladas.
- Adotar uma estratégia de comunicação interna e externa adequada à realidade atual, com utilização plena do potencial associado às plataformas digitais e aos novos canais de divulgação de informação. O que a Ordem faz e diz deve ser transformado numa referência para a sociedade portuguesa e objeto de reprodução regular nos diversos órgãos de comunicação social.


Uma visão de futuro
A Ordem dos Economistas deve assumir-se plenamente como a instituição pública representativa dos economistas. Deve pugnar pela defesa da formação específica e pelo reconhecimento do título de economista como condição para a execução dos atos próprios da profissão. Deve ter uma intervenção ativa na discussão das orientações económicas e sociais do país e ser a voz dos economistas junto dos órgãos de poder político e das instituições económicas públicas e privadas. Deve contribuir, com uma intervenção de referência, para o desenvolvimento económico e social e afir-mar o país no contexto europeu e global. Os economistas devem reconhecer que pertencer à Ordem é não apenas uma adesão a uma associação, mas uma condição imprescindível para a sua afirmação e prestígio profissional. A Ordem dos Economistas deve afirmar-se como parceiro incontornável na criação de valor para a sociedade.

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